quarta-feira, 1 de agosto de 2012

CONVENCENDO O MUNDO DE JUSTIÇA

    O Espírito Santo também "convencerá o mundo... da justiça... porque vou para o Pai, e não me vereis mais" (João 16:8-10).
   Que é justiça? 
   Quando aqueles que vivem longe da fé em Cristo ouvem a palavra justiça, logo pensam em comportamento humano. Quando uma pessoa vive dentro da lei, ou vive de maneira moralmente irrepreensível, ela é chamada justa.
   Mas que diz a Bíblia àqueles que estão debaixo da lei de Deus?
    "Pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3:23). "Por isso ninguém será justificado diante dele por obras da lei, antes, pela lei vem o conhecimento do pecado" (Romanos 3:20).
    Todo aquele que se confronta com a lei de Deus percebe que é um pecador. Portanto, todos não só estão fora da glória de Deus, como também fora de sua presença.
   Então, quem poderia ficar perante o brilhante e glorioso trono de Deus, revelando uma vida pura, totalmente livre de pecado?
    Somos todos descendentes de Adão, portanto incapazes de encontrar uma só pessoa isenta do pecado original - exceto Jesus Cristo, que foi por obra do Espírito Santo concebido na virgem Maria, e de quem o mesmo Espírito dá testemunho.
    Mas qual é a prova de que este mesmo Jesus viveu uma vida justa e reta diante de Deus? A evidencia é clara. O Apostolo Paulo disse: "Pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus". Isso quer dizer que pecadores não são qualificados para permanecer diante de Deus. Porém, lembremo-nos, Jesus disse que o Espírito Santo convenceria o mundo de justiça - "porque vou para o Pai, e não me vereis mais" (João 16:10).
    Tal afirmação de Jesus foi mesmo cumprida? Sim, o que ele disse que aconteceria, aconteceu. Jesus morreu crucificado e carregou todos os pecados do mundo. Foi sepultado, sua tumba fortemente guardada pelas mãos de seus inimigos. A despeito de tudo isso, ressurgiu dos mortos e mais tarde subiu aos céus na presença de testemunhas. Seu corpo nunca foi encontrado - apesar de o haverem procurado.
    Como evidência mais forte que esta, cinquenta dias depois de sua morte Jesus enviou o dom do Espírito Santo a seus discípulos, para capacitá-los a ver e a ouvir de maneira clara.
     Pedro diz o seguinte, acerca desta experiência: Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas. De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que agora vedes e ouvis" (Atos 2:32-33).
     Toda carne, que fossem santos ou pecadores, desde o começo da história da humanidade, com certeza morreu e deixou atrás de si seus restos mortais físicos (exceto Enoque e Elias que foram arrebatados sem passar pela morte, foram tidos como justos através da fé). Mas a tumba de Jesus Cristo testifica, de forma silenciosa, que Jesus está vivo, retornou ao seu Pai.
    Que significa para nós a justiça de Jesus? Um pecador não pode nunca redimir outros pecadores. Mas a  morte de Jesus redime nossos pecados. Citemos de novo Romanos 3:23-24: "Pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, e são justificados gratuitamente pela graça, pela redenção que há em Cristo Jesus".
     Notemos também estas referências sobre o que foi cumprido pela morte e ressurreição de Jesus: "Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus", (2 Corintios 5:21). Ele (Jesus) foi entregue por nossos pecados, e ressuscitou para a nossa justificação", (Romanos 4:25). Jesus pagou por completo na cruz todas as dívidas da humanidade.
     O Espírito Santo agora dá testemunho de que, pela fé em Jesus, qualquer pessoa pode ser considerada como se nunca tivesse cometido nenhum pecado. Isso quer dizer que podemos apresentar-nos perante a glória de Deus sem constrangimento e descansar no mérito de Jesus. Que graça maravilhosa e que bênção extraordinária é tudo isso!
     O Espírito Santo trabalha sem cessar, convencendo o mundo da maravilha dessa graça e verdade, para que todos possam crer no Salvador Jesus Cristo, e serem salvos da destruição eterna que seria consequência da separação de Deus. Hoje não existe ninguém que possa ser justificado por seu próprio esforço diante de Deus, mas sim, mediante a graça redentora de Cristo. É o dom abundante da justificação que nos garante a entrada no reino glorioso de Deus.

Em Cristo
Marcos
01/08/12

pg. 58-59
Espírito Santo, meu companheiro.
David (Paul) Youggi Cho

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