Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.
1 João 3.2
Nós, cristãos, temos de despertar para desfrutarmos do nosso status espiritual, que é de suprema glória, pois somos filhos de Deus. Se nada mais houvesse sido escrito a nosso respeito, essa declaração já seria o bastante para que fizéssemos uso das nossas prerrogativas em Cristo. Por estarmos nessa condição, temos a garantia de que nenhuma força das trevas nos manterá em sujeição. Como tais, participamos da natureza do Pai.
O fato de sermos filhos do Altíssimo nos destaca dos nossos semelhantes que ainda não tomaram a decisão de fazer parte do Reino de Deus. Todo aquele que recebe Jesus como Salvador é recriado nEle. Sem o novo nascimento (Jo 3.3), não andaremos nas boas obras que o Pai, de antemão, preparou para nós. A única condição que os salvos têm a cumprir para desfrutar dessas obras é crer.
O mundo espiritual toma conhecimento quando nos convertemos a Cristo, e os anjos não têm dificuldade em nos reconhecer como herdeiros de Deus. O que determinamos em Nome de Jesus obtém o mesmo atendimento das ordens dadas pessoalmente por Ele, pois é como se Cristo estivesse falando. Os anjos são espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação (Hb 1.14).
Além disso, os demônios também sabem que têm de nos obedecer. Ao falarmos com autoridade e fé, a nossa voz torna-se uma espécie de chama de fogo sobre eles, pois falamos em Nome dAquele que é fogo consumidor (Hb 12.29). Todos os espíritos malignos – bem como Satanás, o chefe deles – já foram vencidos pelo nosso Salvador em Sua morte no Calvário (1 Jo 4.4). Por isso, jamais vacile na hora de exigir a saída do mal.
O melhor está por vir: a Palavra declara que ainda não é manifesto o que haveremos de ser (1 Jo 3.2b). O privilégio daqueles que, nos tempos bíblicos, tiveram grande entendimento e foram usados na realização dos mais variados milagres não se iguala ao que conseguirá quem for salvo e perseverar até o fim (Hb 11.39,40). A nossa glória por toda a eternidade será muito grande. Já o prejuízo de quem for condenado ao Inferno é incalculável.
O que nos aguarda quando entrarmos no Reino de Deus, preparado desde a fundação do mundo, é além da nossa compreensão. Lute para não perder a felicidade eterna. O que a mente nunca entendeu, ouvidos nunca ouviram e olhos jamais viram é o que teremos (1 Co 2.9).
Seremos exatamente o que o Senhor é. No entanto, somente as pessoas que forem informadas das condições necessárias para ser um filho de Deus assumirão seu lugar em Cristo. Basta passarem a viver segundo a Palavra.
Em Cristo, com amor,
R. R. S.
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